segunda-feira, 22 de outubro de 2012
sábado, 20 de outubro de 2012
03 palavras em minhas mãos
Um anjo amarrou 03 palavras em minhas mãos
E me deixou eternamente flutuando
Ed França
Na imagem: 03 words in my hands. "caderno de anotações".Year: 2000, august. Artwork by Ed França.
Asas e Dor
Asas e dor. "cadernos de colagens". Ano: Janeiro de 2001. Trabalho de Ed França.Wings and Pain. "cadernos de colagens". Year: 2001, January. Artwork by Ed França
domingo, 16 de setembro de 2012
Resenha show da banda Scorpions em Belo Horizonte
Scorpions no Chevrolet Hall, Belo Horizonte/MG (11/09/2012)
Texto por Ed França para a revista Rock Brigade
Foto por William P. Pinto
O
tão esperado show do Scorpions em Belo Horizonte aconteceria numa
segunda feira e acabou sendo cancelado. Houve tumulto, tensão e
desânimo, tudo potencializado pelo calor absurdo que fazia na cidade.
Milhares de pessoas indignadas com o atraso dos escorpiões não fez
esfriar a vontade de vê-los ao vivo na capital mineira. Mesmo
transferindo o show para o dia seguinte, os quase 40 graus escaldantes
da noite de terça-feira não aplacou a sede dos fãs da banda que lotaram a
casa de show. Resultado: o Chevrolet Hall ferveu com a presença do
Scorpions numa noite de festa inesquecível e o público saiu totalmente
saciado!
Quando Klaus Meine subiu ao palco
e anunciou as primeiras linhas de Sting in the tail o desacerto da
noite anterior foi apagado da memória. Todos os clássicos da banda
estavam lá, Still Loving You, Wind Of Change, Blackout e Rock You like a
Hurricane. Os solos de Rudolf Schenker e Matthias Jabs arrancavam
aplausos e por onde corriam eram ovacionados. O público, formado por
diferentes gerações de fãs, saudava incansável, catapultando cada solo
aos ápices constantes. Difícil identificar qual o melhor momento do
show.
O
baterista James Kottak brinca com o público em um solo divertido que
conta a história do Scorpions. As antológicas capas do grupo são
transformadas em curta metragem onde ele mesmo é o protagonista.
A
banda originária de Hanover, Alemanha, foi fundada em 1965 pelo
guitarrista Rudolph Schenker é a primeira banda de hard rock do país
germânico. Com essa estrada longínqua já demonstrando as chagas do
tempo, anunciaram sua aposentadoria. Depois de lançar seu último álbum de estúdio, Sting in the Tail de 2010, a banda iniciou
a turnê de despedida que visita os cinco continentes até 2013. E mais
uma belíssima página da carreira dos escorpiões foi escrita com uma
memorável noite de festa, certamente essa passagem dos alemães ficará na
mente dos belorizontinos, eternizada no possível capítulo final do livro de contos e aventuras que tem sido a carreira do Scorpions!
Um brinde aos escorpiões!
terça-feira, 22 de maio de 2012
quinta-feira, 10 de maio de 2012
Banda Arkona em BH
Show banda Arkona, Music Hall.
Belo
Horizonte, 27 de abril de 2012.
O Brasil tem ganhado muito com a constante onda de ótimos shows.
No quesito rock pesado nem podemos reclamar. Falando de folk metal então, a
coisa melhora! Já passaram por aqui Eluveitie, Finntroll, Cruachan,
Korpiklaani e Tyr. Belo Horizonte recebeu no dia 27 de abril mais um bloco
para o grande muro dos eventos épicos para fortalecer a memória da cidade.
Há quase uma década hordas de headbangers aguardam a presença
de uma banda que se destaca entre as muitas do gênero. Proveniente das gélidas
terras russas, precisamente de Moscou, a banda Arkona aterrisa em solo brazuca
para promover o mais recente cd “Slovo”. Formada em 2002, a banda atingiu ponto
alto na cena mundial representando o metal pesado e vem se destacando por
apropriar uma estética que aborda o folclore russo e a mitologia
eslava. A utilização de uma instrumentação tradicional soma tambores de guerra,
flautas e gaitas de Fole. Ampliando a dimensão mítica desse contexto artístico
elaborado, a banda ainda cria as composições escrevendo em alfabeto cirílico.
Fecha com chave de ouro a produção visual que nos remete aos tempos imemoriais
dos guerreiros eslavos.
A vocalista Masha Arhipova é encantadora. Veste uma pele de raposa sobre
o traje, movimenta-se com muita atitude vociferando poderosa se destacando dos
demais front man da cena. Ela ganha atenção dos presentes mesmo sem dominar o
inglês. Entre gritos de guerra e correrias pelas extremidades do palco, fala em
russo e incita o público a travar uma batalha ao dividi-los num combate que
eclode frente os riffs mais pesados de suas canções. Tudo brincadeira, ninguém
se machuca, sorrisos tomam conta dos rostos da horda extasiada.
É perceptível a alegria e energia
que opera entre fãs e banda. Uma química que só entende quem comunga de um
evento como esse.
Num set list que passeia pelos
vários álbuns da banda, retornam mais de duas vezes em cada “quase” fim de
show, comovendo a plateia que delira.
Belíssima apresentação que ficará
para sempre nos corações e mentes dos fãs dessa banda, vinda das frias terras
da mãe Rússia, que escreve com grandiosidade sua história na senda do folk
metal.
Texto de Ed França
Fotos de Priscila Rezende
quarta-feira, 2 de maio de 2012
Exposição coletiva com dois desenhos antigos
Estou participando de uma exposição que fica até dia 05 de maio para visitação.
Participam outros artistas com trabalhos de linguagens, suportes e tamanhos diversos.
Nessa mostra, apresento 2 desenhos que criei no começo dos anos 90 como estudo para personagens do meu livro, um romance que comecei e está parado (grafite sobre papel, 96 x 66 cm. 1999).
Oportunidade única para quem curte meus trabalhs na arte contemporânea, desde que os criei, jamais mostrei os dois estudos em galerias . Pedido especial do amigo Gringo, da Pietá Tattoo ,entrei na mostra e escolhi expor essas raridades que seriam vistos somente num futuro próximo, no lançamento do livro.
Quem quiser curtir a mostra, que é gratuita e aberto no horário comercial de segunda a sexta e aos sábados até 13h.
Pieta Tattoo rua Paraíba 1441, savassi. Belo Horizonte/MG.
segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
SELKIE
amores profundos
só a luz dos desejos ilumina esse caminho
dores são encobertas na vastidão
lágrimas não gritam sob as ondas
existe um silêncio enorme nessa nossa perda
oceano que acaricia minhas dores
e nos afoga em esperanças tardias.
todo lamento será refúgio
meu silêncio era um bote perdido no mar
Ed França
02.01.2012
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